O Natal é a data mais importante do Cristianismo. Marca o nascimento de Jesus Cristo e divide a história da humanidade entre antes e depois da existência terrena do filho unigênito de Deus, Aquele que veio ao Mundo para pregar as Verdades até então escondidas, amar incondicionalmente e oferecer-se em sacrifício extremo para salvar a todos, inclusive, dos que O perseguiram. É bem verdade, que a data também foi apropriada por interesses comerciais, mas nada, nem ninguém, será capaz de tirar sua significação Santa, seu sentido espiritual.
Hoje é Natal e é inevitável que o momento não nos remeta a uma reflexão pessoal. Quantas vezes, ao longo desse ano, pelas razões mais diversas, deixei de cumprir os mandamentos de Cristo? Amei o meu próximo como amo a mim mesmo? Virei a outra face, quando fui vilipendiado? Mas, ao mesmo tempo, fui corajoso o suficiente para expulsar os vendilhões do templo, quando os exploradores da fé de todos os tempos, se utilizaram da Palavra Santa para enganar, mentir e faturar seus mesquinhos interesses?
Provavelmente e, compreensivelmente, não seguimos à risca todas as lições do Filho de Deus. Somos humanos, nossa dimensão é infinitamente menor que a de Cristo, mesmo comparada à sua existência de Homem. Não temos sua Força Moral, seu Amor Sublimado e Sua inesgotável capacidade de perdão. Por isso erramos tanto e tantas vezes nos arrependemos, mas não temos o direito de repetir nosso erros indefinidamente. É nosso dever aprender com esses erros e sair deles, pessoas melhores, pelo menos, mais próximas do Criador.
No dia a dia, a força de nossa fé é desafiada, constantemente. As relações nessa sociedade consumista e cada vez mais automatizada caminham para um acelerado processo de deterioração. As competições de mercado, as contendas políticas assumem proporções gigantescas nesse mundo voraz e os homens envolvidos nelas acabam por perder a noção do coletivo. É o “salve-se quem puder” e uma das principais lições de Cristo é esquecida: “amai o teu próximo como a ti mesmo”.
Nessa data tão significativa, tão cara a todos nós Cristãos, impossível não lembrar também de Maria, mãe de Jesus. Ela que foi escolhida por Deus para gerar o Messias, cuidar Dele em sua infância, adolescência e juventude e depois, ser testemunha de Seu martírio. Acompanhar o Calvário foi penoso até para os adversários, imagine para a Mãe do Salvador.
Por tudo isso, desejo hoje e sempre, que os exemplos de Jesus Cristo sejam a bússola de nossa vida. Que cada ação ou gesto nosso sejam espelhados nas lições do Grande Mártir. Que o encantamento do Natal continue a nos emocionar todos os dias do ano e que não percamos o compromisso de seguir Jesus Cristo de forma absoluta. Que sejamos capazes de retribuir um pouco do imenso amor que Ele nos devotou.
Feliz Natal a todos e um ano de 2011 pleno de Saúde e prosperidade!
Ilsan Viana - Vereadora
Artigo publicado no
jornal Folha da Manhã
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