Neste mundo existem líderes de todos os tipos. Carismáticos, temidos, humildes, arrogantes, bondosos, conservadores e revolucionários. Em Campos, o ex-prefeito Zezé Barbosa, que nos deixou na última quinta-feira, foi um líder exemplar. Ele mostrou que é possível agir com seriedade sem ser rabugento, com bondade sem ser esbanjador, discordar sem brigar e cuidar de uma cidade como quem cuida de sua própria casa. Um político que tinha a intuição como principal característica e que, por conta disso, foi eleito três vezes Prefeito de Campos e deixou o seu nome marcado na história.
Conforme informou a matéria publicada ontem pela Folha da Manhã, fazendo uma leitura da Campos atual, é impossível não perceber a caligrafia de Zezé Barbosa. Obras como a Avenida 28 de Março, José Carlos Pereira Pinto e Estrada do Contorno, mudaram a dinâmica do município e abriram novos caminhos em um tempo onde o Orçamento não contava com os recursos dos royalties do petróleo. Hoje, mesmo com milhões investidos na limpeza da cidade, é impossível comparar com a limpeza dos tempos de Zezé Barbosa. Zeloso, ele fazia questão de ver de perto todas as ações do governo nos Bairros e Distritos. Um prefeito que conhecia a sua cidade, sabia ouvir as pessoas e tomar decisões importantes. Nos últimos anos, mesmo distante das disputas eleitorais, ele continuou se colocando como um eterno prefeito. Conversava com ex-adversários, dava conselhos e mostrava que guardar rancor não é coisa para quem possui uma grande alma.
No campo cultural, ao lado da diretora do Grupo Folha, Diva Abreu Barbosa, que era diretora de Cultura, Zezé Barbosa criou o Prêmio de Cultura Alberto Lamego, autor da obra “A Terra Goitacá”. Além disso, ele reaproximou a cidade do seu maior vulto literário, o escritor José Cândido de Carvalho, autor do clássico “O Coronel e o Lobisomem” e “pai” do Coronel Ponciano de Azeredo Furtado. Na década de 80, foi construída no Distrito de Goitacazes a Casa de Cultura José Cândido de Carvalho.
Mais do que uma jaqueira que sabe muitos segredos da política de Campos, o ex-prefeito deixou nesta terra goitacá, não só para os seus filhos e netos, mas também para todos os campistas, a prova de que é possível passar pela política deixando muitos exemplos e nenhum inimigo.
Conforme informou a matéria publicada ontem pela Folha da Manhã, fazendo uma leitura da Campos atual, é impossível não perceber a caligrafia de Zezé Barbosa. Obras como a Avenida 28 de Março, José Carlos Pereira Pinto e Estrada do Contorno, mudaram a dinâmica do município e abriram novos caminhos em um tempo onde o Orçamento não contava com os recursos dos royalties do petróleo. Hoje, mesmo com milhões investidos na limpeza da cidade, é impossível comparar com a limpeza dos tempos de Zezé Barbosa. Zeloso, ele fazia questão de ver de perto todas as ações do governo nos Bairros e Distritos. Um prefeito que conhecia a sua cidade, sabia ouvir as pessoas e tomar decisões importantes. Nos últimos anos, mesmo distante das disputas eleitorais, ele continuou se colocando como um eterno prefeito. Conversava com ex-adversários, dava conselhos e mostrava que guardar rancor não é coisa para quem possui uma grande alma.
No campo cultural, ao lado da diretora do Grupo Folha, Diva Abreu Barbosa, que era diretora de Cultura, Zezé Barbosa criou o Prêmio de Cultura Alberto Lamego, autor da obra “A Terra Goitacá”. Além disso, ele reaproximou a cidade do seu maior vulto literário, o escritor José Cândido de Carvalho, autor do clássico “O Coronel e o Lobisomem” e “pai” do Coronel Ponciano de Azeredo Furtado. Na década de 80, foi construída no Distrito de Goitacazes a Casa de Cultura José Cândido de Carvalho.
Mais do que uma jaqueira que sabe muitos segredos da política de Campos, o ex-prefeito deixou nesta terra goitacá, não só para os seus filhos e netos, mas também para todos os campistas, a prova de que é possível passar pela política deixando muitos exemplos e nenhum inimigo.
Ilsan Viana (PDT) — Vereadora
Artigo publicado pela Folha da Manhã no sábado (12)
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