É com prazer e senso de responsabilidade que estréio mais este canal de comunicação com a sociedade de Campos e regional, através do jornal Folha da Manhã. Espero poder discutir, aqui, semanalmente, os assuntos mais pertinentes e, ao mesmo tempo, reafirmar meu compromisso com a luta permanente pela construção de uma cidade desenvolvida, progressista e justa.
Iniciei minha carreira de gestora pública, sob a liderança do então prefeito de Campos e hoje deputado federal, Arnaldo Viana, em 1999, quando assumi a presidência da recém-criada Fundação Municipal Trianon. Logo percebi que havia espaço vago na cultura local. Essa percepção me levou a iniciar um amplo programa para recuperar o público do teatro e para tanto, incluímos o município na rota dos grandes espetáculos teatrais do país, sem se descuidar, naturalmente, das produções locais.
Paralelamente, instauramos uma novidade, logo assimilada por todos. Trouxemos shows de artistas do cenário nacional para os espaços públicos das praças, especialmente, a praça do Liceu, com apresentações de música acústica e no Jardim São Benedito, com o melhor da MPB.
Enquanto militava como agente cultural, exerci a presidência da Associação de Proteção à Infância de Campos, onde revertemos os números tímidos do atendimento à criança. A APIC, ao longo dessa gestão, transformou-se em referência na política de socorro e cuidados à infância desassistida. Ganhou importância e projeção e acabou por ser reconhecida pela excelência do tratamento de anomalias da face, por exemplo.
Em 2001, convidada pelo então prefeito Arnaldo Viana, ocupei a secretaria de Planejamento e Controle Geral. Lá, executamos o primeiro plano de intervenção urbanística de Campos, depois de Salo Brand e projetamos a cidade para o futuro, sem contudo, ter havido tempo hábil para execução das obras elencadas no estudo. Em 2006, fiz minha primeira incursão, como candidata na política eleitoral, quando consegui 13 mil 954 votos para deputada estadual e em 2008, me elegi vereadora com a força de 7 mil 166 votos dos campistas.
Na Câmara, experimento uma nova etapa de minha vida. O parlamento é o mais democrático dos poderes, uma vez que só se constrói políticas produtivas, a partir do confronto de idéias e do debate das posições. Lá, minha bússola é a vontade popular, sou servidora dos anseios e desejos da população. Nessa nova trincheira continuo a luta por uma cidade melhor. O povo de Campos pode estar certo disso.
Ilsan Viana
Artigo publicado na Folha da Manhã na edição deste sábado.
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