O último levantamento do Ministério da Saúde mostrou que 16 de cada 100 brasileiros fumam. Em Ribeirão Preto, o programa de combate ao tabagismo oferece tratamento e medicamentos para ajudar o paciente a parar de fumar.
Nesta terça-feira, uma data dedicada à saúde. É o Dia Mundial Sem Tabaco. O fumo causa doenças de coração, de pulmão e câncer. Todos os anos 5 milhões de pessoas morrem no mundo por doenças relacionadas ao uso do tabaco, são 200 mil só no Brasil.
Mesmo assim, muitas pessoas fumam. Na fumaça do tabaco estão 4 mil substâncias químicas. Muitas delas tóxicas e que podem causar câncer. Quem fuma inala a cada trago uma dose de arsênico, um veneno usado para matar insetos e butano, combustível que está nos isqueiros. Mas inala principalmente a nicotina, uma substância que chega ao cérebro em 10 segundo e causa dependência. É por causa dela que a maioria dos fumantes tem tanta dificuldade para abandonar o cigarro.
A boa notícia é que a medicina já avançou para facilitar a batalha contra o vício. Chicletes e adesivos com nicotina substituem o cigarro, amenizando a crise de abstinência. Outros remédios atuam diretamente no sistema nervoso central, onde está a mensagem da dependência química. "Antes as pessoas sofriam, mas com os medicamentos de hoje a ansiedade e dificuldade de concentração são menores e elas conseguem vencer a abstinência”, explica a médica Letícia Sales. Só não vale querer que o remédio faça todo o trabalho sozinho. Vencer esse vício depende também da força de vontade. "A medicação ajuda, mas o tratamento é químico, psicológico e comportamental", completa Letícia.
Quando um fumante consegue abandonar o hábito, percebe melhora na qualidade de vida já nas primeiras horas: em 8 horas os níveis de oxigênio voltam ao normal, em dois dias o paladar e o olfato ficam mais apurados, após1 mês, a pele fica mais bonita e depois de 1 ano o risco de ataque cardíaco cai pela metade.
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