27/06/2011

Plantadores de cana realizam ato público contra fim da queimada

O debate sobre a Lei Estadual 5990/2011, que versa sobre a eliminação gradativa da queima da cana-de-açúcar até 2024, chegou às ruas hoje, quando os Plantadores de Cana  promoveram um ato público na Praça São Salvador. O impasse no setor foi criado depois que a Justiça Federal deferiu liminar requerida pelo Ministério Público Federal, proibindo que usinas da região recebam cana-de-açúcar com palha queimada.
O movimento conta com aval de 19 entidades, e pretende firmar compromisso com a população de que o cronograma estabelecido pela lei, aprovada por unanimidade na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), será respeitado. Entre as entidades que se colocam ao lado do setor produtivo estão a Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), além de sindicatos de Trabalhadores Rurais de Campos, Quissamã e São João da Barra, entre outros.
Agora eu pergunto: Como deixar 10 mil famílias sem ter como se sustentar? E as usinas? Depois de um trabalho de revitalização, através do Fundecam, no Governo de Arnaldo Vianna, a Coagro está até hoje empregando e contribuindo para o desenvolvimento da nossa região mas, já analisa a possibilidade de encerrar as atividades caso a determinação da Justiça Federal seja mantida. “Tomaremos essa medida para não entrarmos no vermelho, já que não há cana crua suficiente para manter a linha industrial”, frisou Frederico Paes, presidente da Coagro.


 É preciso achar uma saída para o problema de forma que os plantadores de cana e as usinas não saiam prejudicados e consequentemente o município.

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