Dizem que dar um bom exemplo é a melhor maneira de influenciar os outros. Sendo assim, o que podemos dizer sobre figuras que desrespeitam as Leis e, quando são punidas por isso, tentam atropelar a Justiça? Fico me perguntando quando essas pessoas vão entender que Leis são feitas para serem cumpridas. E como falei em exemplos, é bom lembrar a minha trajetória após a vitória na eleição de 2008. Venci nas urnas, fui a terceira mais votada do município e, depois, tive que vencer na Justiça. E isso ocorreu porque esse mesmo grupo que acampou na Prefeitura, tentou de todas as formas me afastar da Câmara. Eles não dizem que o voto deve ser respeitado? Se o voto deve ser respeitado, por que tentaram barrar a minha posse? Pimenta nos olhos dos outros é refresco. Mas é bom deixar bem claro que em momento algum perdi o controle e incentivei manifestações descontroladas como as que vimos no pátio da Prefeitura. Recorri, aguardei e provei, na Justiça, que não havia nada que impedisse a minha atuação como parlamentar. Venci nas urnas e sabia que venceria na Justiça. O mais interessante é que o mesmo Tribunal atacado pela prefeita e seus aliados, era muito bom quando condenava os seus adversários também vitoriosos nas urnas.
Os campistas já perceberam que aquele “show cor de rosa” se resumia ao pátio da Prefeitura. São pessoas que dependem do governo e acabaram obrigadas a participar de uma encenação por livre e espontânea pressão. Não havia uma tensão generalizada na cidade. A única situação de tensão ocorreu ontem na Câmara. E foi motivada por um líder que moveu seus subordinados contra o seu próprio irmão. Por conta de figuras apegadas ao poder, populares e vereadores correram sérios riscos ontem no Legislativo.
A maioria das Ditaduras começou exatamente desta forma. Um líder megalomaníaco se acha no direito de passar por cima das Leis e criar suas próprias regras. Depois, pisam nos adversários, constroem um governo sem a oposição e dão as cartas por 20, 30, 40 anos. Não é isso que a população de Campos deseja.
A voz das ruas é outra. Fica nítido que a população de Campos está cansada de uma família que tenta transformar o município em um palco para a exibição de um espetáculo aterrorizante. As pessoas estão cansadas de figuras que se colocam como vítimas e nunca admitem ter cometido um único erro. Para eles, como dizia Sartre, “o inferno são os outros”.
Os campistas já perceberam que aquele “show cor de rosa” se resumia ao pátio da Prefeitura. São pessoas que dependem do governo e acabaram obrigadas a participar de uma encenação por livre e espontânea pressão. Não havia uma tensão generalizada na cidade. A única situação de tensão ocorreu ontem na Câmara. E foi motivada por um líder que moveu seus subordinados contra o seu próprio irmão. Por conta de figuras apegadas ao poder, populares e vereadores correram sérios riscos ontem no Legislativo.
A maioria das Ditaduras começou exatamente desta forma. Um líder megalomaníaco se acha no direito de passar por cima das Leis e criar suas próprias regras. Depois, pisam nos adversários, constroem um governo sem a oposição e dão as cartas por 20, 30, 40 anos. Não é isso que a população de Campos deseja.
A voz das ruas é outra. Fica nítido que a população de Campos está cansada de uma família que tenta transformar o município em um palco para a exibição de um espetáculo aterrorizante. As pessoas estão cansadas de figuras que se colocam como vítimas e nunca admitem ter cometido um único erro. Para eles, como dizia Sartre, “o inferno são os outros”.
Vereadora Ilsan Viana
Artigo publicado neste sábado (01) pela Folha da Manhã
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