12/05/2012

Mãe: Um exagero incansável


O artigo de hoje é dedicado as Arletes, Amélias, Ceniras, Zildas, Samiras e as muitas Marias (mães) existentes no mundo. Super Mães que se esforçaram para criar os seus filhos e acompanharam os primeiros passos, os primeiros dias na escola, o primeiro emprego, os primeiros erros, as primeiras alegrias e decepções. Mulheres que sempre deram carinho, amor e orientações.

Certa vez, ao definir o que é uma mãe, o historiador Washington Irving disse que a mãe é a amizade mais verdadeira que temos quando a dificuldade dura e repentinamente cai sobre nós; quando a adversidade toma o lugar da prosperidade; quando os amigos que se alegram conosco nos bons momentos nos abandonam; quando os problemas complicam-se ao nosso redor, ela ainda estará junto de nós, e se esforçará através de seus doces preceitos e conselhos para dissipar as nuvens de escuridão, e fazer com que a paz volte aos nossos corações. Mães tem a capacidade de ouvir o silêncio, adivinhar sentimentos, encontrar a palavra certa nos momentos incertos, gerar, cuidar, nutrir e fazer da sua existência um ato de amor. Uma espécie de sabedoria emprestada dos Deuses para nos proteger e amparar.
Hoje, em pleno século XXI, as mães ganharam novas funções. Vigiam os filhos no mundo real, no mundo virtual, moderam o uso do vídeo game, do computador e tentam aprender a navegar junto com os filhos na internet. Assim como existem vários tipos de filhos, também existem mãe diferentes. Porém, as grandes mães possuem semelhanças. São criaturas sublimes e contraditórias. É alegria no choro, carinho na raiva, sim no não. Alguém capaz de entender um filho mais do que entender a si mesma. Mulher que sacrifica a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver muito para ver as realizações dos filhos.

Ninguém perde uma Super Mãe. Mesmo distantes elas estão olhando seus filhos e se encontram presentes com os exemplos e ensinamentos deixados ao longo dos anos. De todas as lembranças de um filho, as mais marcantes são sempre os carinhos e os abraços da mãe. Como diz o sensível poeta e cronista gaúcho Fabrício Carpinejar: “Mãe é a memória antes da memória. É a nossa primeira amizade com o mundo (..) Mãe passa fome no lugar do filho, passa sede no lugar do filho, passa a vida guardando lugar ao filho. Mãe é assim, um exagero incansável”. Dedico este artigo as mães citadas no início deste texto e a todas as mulheres que mostram através de seus atos o sentimento mais belo do mundo: Amor de mãe. Feliz diz das Mães! 
 
Ilsan Viana - Vereadora do PDT 
 
Artigo publicado  hoje (12) pela Folha da Manhã

Nenhum comentário: