O Governo do Estado do Rio de Janeiro está prestes a entregar à Saúde básica de Campos, três importantes equipamentos de atendimento à população: duas Unidades de Pronto Atendimento – as UPAs – e uma policlínica para policiais militares e suas famílias. É um reforço considerável e representará, na prática, um avanço na cobertura da Saúde Pública.
Só para ilustrar meu raciocínio, destaco entre os serviços prestados pelas UPAs, a altíssima resolutividade deste módulo de Saúde. Do total de pacientes atendidos, apenas 1 por cento é encaminhado para a rede pública. O que equivale dizer que a ampla maioria é atendida e deixa a Unidade com os remédios prescritos e, por conseguinte, com seu problema resolvido. Isso justifica, por exemplo, os números de atendimentos em todo o Estado, nas mais de 30 UPAs, implantadas desde 2007, 5 milhões de pessoas.
Importante informar ainda que a Unidade de Pronto Atendimento segue normas do Ministério da Saúde, que prioriza o socorro, prioritariamente, aos mais necessitados. O paciente que apresenta maior fragilidade sempre terá preferência na ordem de atendimento. Para isso, profissionais da Saúde estarão no serviço de triagem na chegada dos assistidos.
A UPA abriga emergência vermelha, setores de hidratação parenteral, nebulização, pediatria, raio x e outros exames, enfim, é um mini-hospital. Uma já está em estado bastante adiantado, na área do antigo DER, próximo ao quartel do 56º Batalhão de Infantaria, local estratégico, pois permite tanto o acesso dos moradores das duas margens da rodovia e a outra ainda depende da definição da área, mas deverá mesmo ficar nas imediações do populoso bairro da Penha.
Além dessas Unidades modernas e comprovadamente eficazes, o Governo do Estado também conclui a montagem da Policlínica para policiais militares e seus familiares, uma conquista inestimável dessa categoria fundamental na garantia da segurança da sociedade.
Com estas iniciativas, o governador Sergio Cabral revela sua maturidade política e seu alto grau de compromisso com políticas que garantam maior qualidade de vida. O que se espera é a contrapartida da Prefeitura de Campos, hoje, gestora do modelo de Saúde Plena. Com mais estes equipamentos, aguarda-se maior eficiência no atendimento à população, que, no momento, sofre com as filas intermináveis e com problemas crônicos, como a falta de medicamentos básicos, nos hospitais, como foi recentemente, denunciado pelo Sindicato dos Médicos.
Ilsan Viana – vereadora PDT
Artigo publicado na edição deste sábado 03/072010
No jornal Folha da Manhã
Um comentário:
Drª Ilsan, continuamos esperando da senhora aquela postura incisiva e correta quanto ao PSF. Até agora, o executivo prometeu esclarecimentos que nunca os deu, porque não os têm!!!!!
Sabemos que a justiça federal ordenou divulgação e homologação seguidas da chamada dos candidatos, mas até agora, só mentiras de quem quer manter seus contratados nos locais de trabalho a fim de fazer aquela velha "política" suja.
Contamos com a sua cobrança neste momento. Estamos sempre companhando os que estão ao nosso lado e ao lado da justiça.
Cordialmente!
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