No dia 28 de Março do ano de 1835 a Vila de São Salvador se tornou a cidade de Campos. Sendo assim, nossa cidade completou 177 anos na última quarta-feira. Mas será que temos motivos para comemorar? Hoje, mesmo com um Orçamento de R$ 2 bilhões, Campos ainda é extremamente dependente dos royalties do petróleo. Além disso, mesmo com muito dinheiro, a cidade aparece em péssimos lugares nos rankings da Saúde e Educação. O Fundecam, criado durante o governo Arnaldo Vianna com a missão de diversificar a economia, foi colocado em segundo plano por um governo que prometeu mudança, mas que só demonstrou uma total falta de competência na definição de suas prioridades.
Se a prefeita deixasse um pouco a arrogância de lado e ouvisse a população nas ruas, seria bem mais fácil descobrir quais são os presentes que a nossa cidade merece em seu aniversário. Ao invés de frota de carros e um Sambódromo que custou cerca de R$ 80 milhões, não seria melhor presentear a população de Campos com a volta do Programa Saúde da Família (PSF)? Chega de inventar desculpas. Estamos cansados de saber que a atitude em relação ao PSF é mais uma birrinha política. Será que a prefeita não quer admitir que vereadores da oposição trabalharam de forma incansável pela volta do PSF? Outro presente importante seria entregar ao povo de Campos um Portal da Transparência que mostrasse realmente o que acontece dentro da Prefeitura. Precisamos de um Portal que esclareça mistérios sobre contratos com empresas envolvidas em escândalos e apresente de forma clara e simples como foram investidos os bilhões de reais que entraram no caixa. Além disso, queremos saber os motivos para a grande quantidade de aditivos. Uma obra orçada em R$ 60 milhões pode chegar aos R$ 100 milhões.
A população quer de presente um governo que não fique encobrindo as manifestações. Na quarta-feira, por exemplo, enquanto a prefeita e seus assessores estavam no camarote do Sambódromo, centenas de ambulantes protestavam do lado de fora. No “Elefante Branco” da Prefeitura, empresas de fora lucram e os trabalhadores da cidade não conseguem vender seus produtos. Bem diferente do governo Arnaldo Vianna, quando os ambulantes da cidade eram respeitados e no final do dia ficavam felizes com seus lucros. Havia dignidade ao invés de assistencialismo. É bom lembra que o número de desempregados só aumentou desde que esse governo assumiu.
Campos quer de presente uma cidade que seja de todas as famílias e não uma espécie de feudo em pleno século XXI. Por isso, espero que o aniversário da nossa cidade tenha servido de reflexão sobre as ações atuais e o que poderia estar acontecendo se não tivéssemos no poder figuras que constroem um palco gigante e deixam a Saúde e a Educação de lado.
Se a prefeita deixasse um pouco a arrogância de lado e ouvisse a população nas ruas, seria bem mais fácil descobrir quais são os presentes que a nossa cidade merece em seu aniversário. Ao invés de frota de carros e um Sambódromo que custou cerca de R$ 80 milhões, não seria melhor presentear a população de Campos com a volta do Programa Saúde da Família (PSF)? Chega de inventar desculpas. Estamos cansados de saber que a atitude em relação ao PSF é mais uma birrinha política. Será que a prefeita não quer admitir que vereadores da oposição trabalharam de forma incansável pela volta do PSF? Outro presente importante seria entregar ao povo de Campos um Portal da Transparência que mostrasse realmente o que acontece dentro da Prefeitura. Precisamos de um Portal que esclareça mistérios sobre contratos com empresas envolvidas em escândalos e apresente de forma clara e simples como foram investidos os bilhões de reais que entraram no caixa. Além disso, queremos saber os motivos para a grande quantidade de aditivos. Uma obra orçada em R$ 60 milhões pode chegar aos R$ 100 milhões.
A população quer de presente um governo que não fique encobrindo as manifestações. Na quarta-feira, por exemplo, enquanto a prefeita e seus assessores estavam no camarote do Sambódromo, centenas de ambulantes protestavam do lado de fora. No “Elefante Branco” da Prefeitura, empresas de fora lucram e os trabalhadores da cidade não conseguem vender seus produtos. Bem diferente do governo Arnaldo Vianna, quando os ambulantes da cidade eram respeitados e no final do dia ficavam felizes com seus lucros. Havia dignidade ao invés de assistencialismo. É bom lembra que o número de desempregados só aumentou desde que esse governo assumiu.
Campos quer de presente uma cidade que seja de todas as famílias e não uma espécie de feudo em pleno século XXI. Por isso, espero que o aniversário da nossa cidade tenha servido de reflexão sobre as ações atuais e o que poderia estar acontecendo se não tivéssemos no poder figuras que constroem um palco gigante e deixam a Saúde e a Educação de lado.
Ilsan Viana — Vereadora — Artigo publicado hoje (31) pela Folha da Manhã.
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